Uma etapa quase perfeita!

Uma etapa quase perfeita!

Domingão. Às 05h30min da matina levantei pensando: hoje é dia de descanso, e de aproveitar o que o nosso mundo imaginário tem a nos oferecer. Apto para correr, me sentia bem, apesar das dores que senti durante a semana. Que frio…. Já com tudo arrumado, segui minha programação: blusa de frio, calça de nylon, camiseta da etapa estação inverno Adidas, toalha, óculos, celular, meu polar, sensores, lenços umedecidos para neném, meu número e pronto, só faltou à barraca!

Chegando à nova Praça da Pampulha, filas de carros já se acumulavam na avenida, e ainda eram 06h45min da manhã. Peguei meu chip e fui para atrás dos bastidores. Gosto de ficar observando as pessoas. Lá eu fico vivendo não o mundo de ilusões; apenas será divertido deixar-me levar pelas fantasias… É incrível esse mundo dos corredores, ali tinham pessoas de vários lugares, alturas, raças, crenças, idades, nível social, econômico, amigos, colegas de faculdade, professores e amigos dos amigos. Nada de ficar se preocupando com problemas do dia a dia. Estava me sentido com o espírito tão leve, que me auxiliou a ver o lado dos outros.  Por que não aproveitar esta oportunidade para relaxar? Eu simplesmente adoro ver pessoas, às vezes elas nem precisam dizer nada. Basta olhá-las e você saberá o que está se passando.

Desta vez fomos divididos em cores na largada, e minha cor era “verde” para atletas que ficavam entre 27:30 e 32:29 segundos e “intermediários” para 5 km. Fomos ao aquecimento: estica pra lá, entorta pra cá, ajoelha, sobe, desce, uns pulinhos e pronto! Vamos ao posicionamento na largada. Todos estavam ansiosos e olhares em volta se fitavam no cronômetro da prova. Soou a corneta, e vamos lá! Meio confuso na saída, atropelos sempre acontecem nos primeiros metros. Depois de acertar o ritmo, firmei as minhas passadas e demos continuidade à corrida. Passei por colegas, professores, na volta gritos me chamavam atenção: Augusto! Eram colegas que largaram um pouco atrás e cruzávamos durante a volta do percurso. Primeiros 2500 metros e virei para retornar.

Meu tempo era de 14:53 seg. Com um fluxo livre e agradável no trânsito, tornou-se propício para uma corrida em um ritmo regular. Com a média 164 batimentos durante a prova, foi razoável para o tempo desejado, chegando ao pico de 197 batimentos cardíacos ao final da corrida, onde dei uma arrancada faltando 100 metros para o término. Talvez um pouco elevado, mesmo assim o fiz. Final de corrida, algumas fotos, conversas e despedidas.

Assim foi meu dia na corrida Quatro Estações Etapa Inverno Adidas BH! Agora vou apreciar uma boa mesa, uma boa bebida. Mas será preciso cuidado com os excessos!    

Augusto – Guto Fusca